Investir em startups vale a pena?

Startups são empresas jovens, inovadoras e com alto potencial de crescimento, que buscam resolver problemas reais do mercado ou da sociedade por meio de soluções disruptivas. Muitas delas se tornam referências em seus setores de atuação, como o Nubank, o iFood, o 99 e o Mercado Livre. 

Mas será que investir em startups vale a pena? Quais são os riscos e as vantagens dessa modalidade de investimento? Como fazer isso de forma segura e rentável? Neste artigo, vamos responder essas e outras perguntas sobre o tema. Acompanhe! 

 

Por que investir em startups? 

 

Investir em startups pode ser uma oportunidade de obter grandes retornos financeiros, mas também envolve riscos e incertezas. Por isso, é importante avaliar cuidadosamente se vale a pena investir em uma startup antes de tomar uma decisão. 

Segundo um levantamento da plataforma Distrito, as startups brasileiras receberam um total de US$ 9,4 bilhões em investimentos no ano de 2021, o que representa 2,5 vezes o volume aportado em 2020, e o maior desde o início do estudo, em 2011. Ao todo, foram 779 transações envolvendo aportes em startups. 

Além disso, 2021 foi um ano recorde para o surgimento de novos unicórnios no Brasil. Unicórnios são startups que alcançam uma avaliação de mercado superior a US$ 1 bilhão.

No ano passado, dez empresas brasileiras entraram para esse seleto grupo: MadeiraMadeira, Hotmart, C6 Bank, Mercado Bitcoin, Unico, Frete.com, CloudWalk, Merama, Facily e Olist. Com isso, o Brasil já soma 21 empresas com esse status. 

Esses números mostram que investir em startups pode ser uma forma de participar de negócios com alto potencial de crescimento e rentabilidade. Além disso, investir em startups pode trazer outros benefícios, como: 

  • Diversificar a carteira de investimentos: investir em startups pode ser uma forma de diversificar os ativos e reduzir os riscos da carteira. Ao investir em diferentes setores e estágios de maturidade das empresas, o investidor pode equilibrar os retornos esperados e as chances de sucesso. 

 

  • Apoiar a inovação e o desenvolvimento: investir em startups é também uma forma de contribuir para a inovação e o desenvolvimento do país. As startups geram empregos qualificados, solucionam problemas reais da sociedade e estimulam a competitividade e a produtividade do mercado.

 

  • Aprender com os empreendedores: investir em startups é também uma oportunidade de aprender com os empreendedores que estão à frente dos negócios. Muitos investidores oferecem mentoria e apoio estratégico para as startups, além do capital financeiro. Com isso, eles podem trocar experiências, conhecimentos e contatos com os fundadores das empresas. 

Quais são os tipos de investimento em startups? 

 

Existem diferentes tipos e fontes de investimento em startups, que variam conforme o estágio de desenvolvimento da empresa, o valor do aporte e as condições do negócio. Veja alguns dos principais: 

  • Bootstrapping: é o autofinanciamento da startup pelos próprios fundadores ou sócios. É uma forma de começar o negócio sem depender de terceiros, mas também limita o crescimento da empresa. 

 

  • Family, Friends and Fools (FFF): é o financiamento da startup por familiares, amigos e conhecidos dos fundadores. É uma forma de obter recursos sem muita burocracia ou exigências, mas também pode gerar conflitos pessoais ou profissionais. 

 

  • Crowdfunding: é a captação coletiva de recursos por meio de plataformas online que conectam as startups com potenciais apoiadores. É uma forma de validar a ideia no mercado e engajar os clientes, mas também pode expor a startup à concorrência ou ao fracasso. 

 

  • Aceleradoras: são organizações que oferecem programas intensivos de aceleração para as startups, que incluem investimento financeiro, mentoria, capacitação, infraestrutura e acesso a redes de contatos. É uma forma de acelerar o crescimento e a tração da startup, mas também pode exigir contrapartidas como participação societária ou compromissos de desempenho. 

 

  • Investidor-anjo: é um investidor individual que aplica recursos próprios em startups em estágio inicial, em troca de uma participação minoritária no negócio. É uma forma de obter capital inteligente, ou seja, que agrega valor além do dinheiro, mas também pode gerar divergências entre os sócios ou interferências na gestão da startup. 

 

  • Venture capital: é um investimento de capital por empresas especializadas em startups em estágio mais avançado, que já possuem receita e clientes. É uma forma de obter grandes volumes de recursos para escalar o negócio, mas também pode envolver processos complexos de due diligence, valuation e governança. 

Como investir em startups com segurança e rentabilidade? 

 

Investir em startups pode ser uma forma de obter retornos financeiros acima da média do mercado, mas também envolve riscos elevados. Por isso, é preciso tomar alguns cuidados para investir com segurança e rentabilidade. Veja algumas dicas: 

  • Defina o seu perfil de investidor: antes de investir em startups, é importante conhecer o seu perfil de investidor, ou seja, o seu grau de tolerância ao risco, o seu horizonte de investimento e os seus objetivos financeiros. Investir em startups é indicado para investidores com perfil arrojado, que aceitam correr riscos maiores em busca de retornos maiores, e que têm um prazo de investimento longo, pois o retorno pode demorar anos para acontecer. 

 

  • Estude o mercado e as tendências: antes de investir em uma startup, é importante estudar o mercado e as tendências do setor em que ela atua. É preciso avaliar se a startup tem uma proposta de valor clara e diferenciada, se resolve um problema real e relevante dos clientes, se tem potencial de crescimento e escalabilidade, se tem vantagem competitiva e se tem um modelo de negócio sustentável e lucrativo. 

 

  • Analise a equipe e a gestão: antes de investir em uma startup, é importante analisar a equipe e a gestão da empresa. É preciso verificar se os fundadores têm competência técnica e experiência no mercado, se têm visão estratégica e capacidade de execução, se têm comprometimento e paixão pelo negócio, se têm habilidade para liderar e atrair talentos e se têm alinhamento de valores e expectativas com os investidores. 

 

  • Diversifique a carteira de investimentos: antes de investir em uma startup, é importante diversificar a carteira de investimentos. Isso significa aplicar recursos em diferentes tipos de ativos, setores e estágios de maturidade das empresas. Assim, é possível reduzir os riscos da carteira e aumentar as chances de sucesso dos investimentos. 

 

  • Busque apoio especializado: antes de investir em uma startup, é importante buscar apoio especializado. Isso significa contar com a ajuda de profissionais ou organizações que possam orientar sobre as melhores oportunidades, os processos legais e tributários, as formas de avaliação e negociação das startups. Alguns exemplos são advogados, contadores, consultores, plataformas de equity crowdfunding e fundos de venture capital. 

 

Como se tornar um investidor em startups? 

 

Se você se interessou pelo tema e quer se tornar um investidor em startups, entre em contato conosco para saber mais sobre as nossas oportunidades. Somos um veículo de venture capital que investe em startups inovadoras e com alto potencial de crescimento. Oferecemos aos nossos investidores acesso a um portfólio diversificado e qualificado de startups, além de acompanhamento constante das empresas investidas.  

Para se tornar um investidor em startups conosco, basta preencher o formulário abaixo com os seus dados pessoais e profissionais. Em seguida, entraremos em contato para apresentar as nossas propostas e tirar as suas dúvidas. 

Não perca essa chance de fazer parte do ecossistema brasileiro de inovação e gerar retornos financeiros extraordinários. Invista em startups com a gente!

Wellington Moura

Analista de Startups do SdP Capital

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