Valuations continuam elevados enquanto VCs buscam melhores negócios O
Leia maisNo dia 13 de março, Daniel Franco, Coordenador do SdP Academy, e Jorge Elias, palestrante no Sandbox e Diretor de Inovação na INOWA Tecnologia & Consultoria, bateram um papo sobre mentoria e a importância dela. Confira os insights que tiramos dessa conversa!
Para muitos empreendedores, o início de uma startup pode ser um caminho difícil e solitário. A falta de experiência em negócios, as incertezas, a pressão do mercado e a complexidade das tarefas podem se tornar obstáculos para aqueles que desejam criar um negócio bem-sucedido.
A mentoria pode ser uma ferramenta essencial para ajudar os empreendedores a superar esses desafios e alcançar seus objetivos e, para os mentores, a satisfação de ver o progresso dos empreendedores é uma recompensa valiosa. “Meu propósito é crescer dividindo! É sobre multiplicar conhecimentos, paixão por resultados e pelas pessoas que querem transformar sua vida e o mundo a sua volta!”, afirma Jorge Elias.
Uma das razões pelas quais toda startup precisa de um mentor é que, muitas vezes, os empreendedores têm uma visão limitada do mercado e dos desafios que enfrentarão. Embora possam ter habilidades técnicas, como programação ou design, podem não ter experiência em gestão de negócios, finanças ou marketing.
“A experiência mostra que são poucas as startups que sucumbem por questões técnicas, na maior parte dos casos são questões de negócio, e um mentor possui a experiência de negócio que pode faltar ao novo empreendedor”, comenta Jorge Elias.
Por isso, um mentor deve trazer a perspectiva de um profissional experiente que já passou por esses desafios e pode fornecer orientação valiosa para ajudar a startup a crescer. Para Jorge, “o bom mentor é aquele que entende a dor por trás dos problemas do empreendedor, orienta a pensar simples e encontrar suas próprias soluções”. Ele não impõe sua visão de mundo, mas oferece conselhos baseados em sua experiência e conhecimento.
Para estar apta para começar um processo de mentoria, Jorge aconselha: “a startup tem que ter um DNA Agile, é fundamental ter uma lista priorizada, um backlog das principais dores e desafios, isso torna o processo de mentoria mais assertivo e eleva a curva de aprendizado do empreendedor”.
O DNA Agile é uma abordagem para desenvolvimento de startups que enfatiza a flexibilidade e a adaptabilidade em um ambiente em constante mudança. Na prática, isso significa se concentrar em priorizar a entrega contínua de valor ao cliente, colaboração efetiva e rápida adaptação a mudanças no mercado e nas necessidades do cliente.
Além disso, também é preciso que os empreendedores estejam dispostos a aprender e executar as tarefas propostas pelo mentor, de forma a obter o máximo benefício dessa relação. “Pergunte o suficiente, retenha o necessário pro aprendizado e não esqueça, o que sedimenta o conhecimento é a prática, portanto, pratique! Não esqueça do ciclo de mentoria: aprender, executar e realimentar”, finaliza.
Coordenador do SdP Academy
Valuations continuam elevados enquanto VCs buscam melhores negócios O
Leia maisIniciou a carreira na área de Planejamento do SEBRAE e, depois, decidiu empreender abrindo sua própria empresa de pesquisa de mercado. Logo viu que só ouvir as dores dos empreendedores não era o suficiente e decidiu se especializar para ajudar a resolver as dificuldades dos negócios. Atuou 9 anos em projetos focados em MEI no SEBRAE e expandiu para todo o país com a PagMei, ajudando empreendedores em todo o Brasil.