Sai do Papel impulsiona empreendedorismo e quer revitalizar ecossistema carioca de inovação

Nesta terça (05), a Startupi publicou a matéria “Sai do Papel impulsiona empreendedorismo e quer revitalizar ecossistema carioca de inovação”.

Confira a matéria na íntegra:

“Fundada em 2017 por Calor Junior, a Sai do Papel tem se tornado uma força do ecossistema empreendedor brasileiro. Hoje, com quatro unidades de negócios voltadas às necessidades das startups em diferentes estágios, a SdP tem planos grandiosos para o futuro. Quem conta essa história ao Startupi é Guy Gaul, head de Venture Capital da Sai do Papel

Inicialmente, a empresa atuava como uma aceleradora e incubadora, mas ao longo dos anos expandiu significativamente suas atividades. Uma das mudanças mais marcantes na trajetória da Sai do Papel foi a ampliação de suas verticais de atuação para uma plataforma de inovação, fundo de investimentos e uma área de consultoria. Além disso, a Sai do Papel diversificou suas operações com três hubs.

hub de energia tem sido um marco importante para o Rio de Janeiro, trazendo para a cidade que já foi um dos maiores polos de inovação do Brasil, mas hoje carece de iniciativas desse tipo. O hub já conectou mais de 6 mil pessoas, mapeou cerca de 360 startups e realizou mais de 70 eventos para o setor. “Temos tido resultados incríveis com esse hub. Além dele, também há o de finanças e o de saúde, que têm grandes cases de fomento e conexão”, conta Guy. 

 

Sai do Papel: apostando no jóquei

 

Uma das principais verticais da empresa é a Sai do Papel Capital, que investe em startups de todo o Brasil. Os fundos são agnósticos em relação ao setor, focando em startups com base em tecnologia e valorizando empreendedores, suas competências e históricos de sucesso. O primeiro fundo foi lançado em 2017 e, hoje, já são quatro fundos sob gestão e um total de R$ 20 milhões para aportar em startups, incluindo o recente “Pool 2022/2023” com um patrimônio total de R$ 10 milhões, focado em early stage. Segundo Guy, as startups do portfólio variam em valuation de R$ 5 a R$ 30 milhões, e o ticket médio dos aportes é de R$ 500 mil. 

Para o head, o foco da Sai do Papel não é em nenhum setor específico, mas na capacidade de execução dos fundadores. “A gente pega startups, necessariamente, muito embasadas em tecnologia. Estamos com bastante atenção em novas soluções baseadas em IA, modelos disruptivos e soluções inovadoras. Mas, principalmente, a gente avalia muito os empreendedores, nos empenhamos em conhecer eles e o track record deles. A gente quer olhar olho no olho pra entender quem são os empreendedores, as competências que eles trazem e o poder de execução deles”, garante.  

Com um portfólio de 16 startups investidas, uma vertical de Consulting, um braço de M&A recém estruturado e parcerias com outros veículos de investimentos, os primeiros exits da SdP Capital começaram a acontecer.  Para os próximos meses, Guy diz que o objetivo é que mais R$ 5 milhões sejam aportados em startups. “Agora, mais do que nunca, estamos dando muito foco em entender a estratégia de saída daquela startup. A gente não faz esse trabalho só com os empreendedores, mas também em mapear o mercado e outras empresas com modelos semelhantes, para fazer um benchmark. Mas, se eu puder elencar o fator mais importante para nossos aportes, seria conhecer os empreendedores. A gente não aposta no cavalo, a gente aposta no jóquei.” 

 

No mar estava escrita uma cidade… inovadora!

 

Um dos principais objetivos da Sai do Papel é revitalizar o ecossistema de inovação do Rio de Janeiro, que já foi lar de algumas das maiores iniciativas de fomento ao empreendedorismo no Brasil, como a 21212, primeira aceleradora de startups digitais do Brasil. A SdP já está fazendo parcerias importantes e é a empresa curadora do Rio Innovation Week (RiW), um dos maiores eventos de inovação do Brasil.

Com planos ambiciosos, a Sai do Papel deseja trazer o Rio de Janeiro de volta ao holofote da inovação, atraindo empreendedores, startups e empresas para a região. Um passo importante nesse sentido é o lançamento do Arca, um hub de inovação multisetorial, que servirá como uma plataforma de captação de projetos de inovação aberta e startups. 

O Arca Hub será lançada ainda em 2023, e terá um modelo de atuação muito parecido com o que é o CUBO Itaú em São Paulo. Além dos eventos que já estão acontecendo no espaço, mesmo antes da inauguração, o objetivo é que startups promissoras residam no local físico, que também abrigará iniciativas para fomentar negócios, conexões e networking entre empreendedores, investidores, grandes empresas e academia. “O nosso objetivo é trazer de volta o Rio de Janeiro de volta pro holofote de inovação, porque a gente tem potencial”, finaliza.”

Startupi

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