DREX: O que VCs e investidores precisam estar atentos com o novo Real Digital
O Brasil está prestes a entrar em uma nova era financeira com o lançamento do Drex, o real digital. Depois do sucesso do Pix, que facilitou e agilizou as transferências e os pagamentos entre pessoas e empresas, o Drex promete trazer mais inovação e segurança para as transações com a moeda nacional.
Mas o que isso significa para os investidores? Quais são as oportunidades e os desafios que o Drex vai criar? Neste artigo, vamos explorar alguns aspectos dessa revolução financeira que está por vir.
O Drex não é apenas uma moeda digital, mas sim uma parte de um ecossistema maior, baseado em uma tecnologia chamada blockchain. A blockchain é uma rede descentralizada que registra e valida as transações de forma criptografada, sem a necessidade de intermediários ou autoridades centrais. Ela permite a criação de ativos digitais que podem representar qualquer coisa de valor, como moedas, títulos, ações, contratos, propriedades, etc.
Esses ativos podem ser negociados diretamente entre os participantes da rede, usando contratos inteligentes, que são programas que executam as regras e as condições da negociação de forma automática e confiável.
O Banco Central do Brasil está desenvolvendo uma blockchain própria para implementar o Drex e outros ativos digitais
Essa blockchain será compatível com o Ethereum, que é a maior plataforma de blockchain do mundo, onde existem milhares de projetos e aplicações financeiras inovadoras, como empréstimos descentralizados, ativos sintéticos, pools de liquidez, etc.
Essas aplicações permitem aos usuários acessar serviços financeiros sem depender de intermediários tradicionais, como bancos, corretoras, bolsas, etc. Além disso, elas oferecem vantagens como transparência, eficiência, inclusão e autonomia.
O Drex será um dos ativos digitais da blockchain brasileira, mas não o único. No projeto piloto do Banco Central, já existem outros quatro ativos em teste, como o Título Público Federal. Esses ativos representam instrumentos financeiros que são usados no mercado tradicional para captação de recursos, investimentos, financiamentos, etc. A ideia é que esses ativos possam ser negociados na blockchain com mais facilidade e segurança.
Essa iniciativa do Banco Central abre um leque de possibilidades para o mercado financeiro brasileiro. Com a blockchain e os ativos digitais, surgem novas formas de fazer negócios, novos modelos de negócios e novas oportunidades de investimento.
As startups que estão atentas a essa tendência podem se beneficiar dessa inovação e oferecer soluções financeiras disruptivas para os consumidores e as empresas.
Mas como os investidores podem participar e aproveitar as oportunidades desse movimento?
Uma das formas é através do venture capital. O venture capital é um tipo de investimento que busca apoiar as startups que têm alto potencial de crescimento e inovação, mas que ainda não têm acesso a fontes tradicionais de financiamento, como bancos ou bolsas.
Ele pode ajudar as startups a acelerarem o seu desenvolvimento, validar o seu produto ou serviço, atrair talentos, expandir o seu mercado, acessar novas tecnologias e se preparar para uma eventual abertura de capital ou venda para outra empresa. Além disso, o venture capital pode trazer mentoria, networking e parcerias estratégicas para as startups.
A Sai do Papel Venture Capital possui fundos agnósticos que já em sua soma já possuem mais de 15 Startups investidas.
Nós temos uma equipe de especialistas que estão atentos às tendências e às inovações que estão acontecendo nesse setor, e que sabem selecionar as melhores oportunidades de investimento. Se você ainda não é um investidor em nossos fundos de venture capital, entre em contato conosco, pois você não vai querer ficar de fora dessa revolução financeira.
Wellington Moura
Analista de Startups do SdP Capital
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